quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O efeito da abertura de capital

O Brasil passou nos últimos anos por um processo bastante positivo em termos de maturidade empresarial e intenso ciclo de expansão do desenvolvimento humano promovido pela experimentação de um longo período de crescimento econômico, crescimento este que o país não experimentava há muito tempo com esta intensidade e longevidade. Tal ciclo fundamentado também por mudanças culturais importantes na gestão pública do Governo como a Lei de Responsabilidade Fiscal e a menor ação governamental sobre as políticas do Banco Central e também melhor controle do gasto público criaram um ambiente menos hostil para o investidor internacional diversificar de forma consistente e com um horizonte de longo prazo ultrapassar barreiras que o capital temia em suplantar em períodos recentes da história do país. Tudo isto aliado ao fato de que o mundo estava mais disposto a arriscar e diversificar propiciou o combustível necessário para motivar as empresas brasileiras a aprenderem e profissionalizarem a gestão de suas ORGANIZAÇÕES e promoverem uma verdadeira revolução em todos os seus departamentos.


Primeiramente concluíram que a contabilidade deveria estar perfeita, mais tarde perceberam que a contabilidade não poderia estar corretamente e tecnicamente demonstrada se a empresa como um todo não estivesse estruturada e posteriormente se concluiu que nada disso era suficiente se aliado a tudo, não se criasse um departamento que pudesse traduzir os esforços, os processos, as melhorias, o planejamento, os investimentos e finalmente o resultado, numa linguagem que pudesse chegar a todo potencial investidor da empresa que também um pouco mais tarde se descobriu que poderia ser qualquer um, uma vez que a própria Bolsa de Valores incorporou em suas ações de promoção, o aprendizado e a divulgação dos investimentos em renda variável como algo saudável a qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta (com acesso a uma rede sem fio) e a qualquer perfil de cidadão, comprometer ao menos 5% de seu patrimônio em troca de frações de uma grande ou promissora empresa o que na prática o tornaria sócio. Nascia a área de Relações com Investidores até então, totalmente desnecessária ao ambiente de negócios ali estabelecido.

Bem, o RI surgiu depois de muito sangue, suor e lágrimas, pois para a empresa se tornar atraente ao capital de terceiros, os balanços se tornaram algo tão ou mais importante do que vender o próprio produto ou serviço. Uma mudança na consciência do empresário que, em muitos casos, jamais havia se preocupado com este demonstrativo, uma vez que o empreendedor brasileiro ainda pensa na contabilidade como uma obrigação fiscal.


Meu intuito com este breve relato é tornar lúcida e transparente a imensa dificuldade que as empresas brasileiras, em particular, enfrentaram e enfrentam para se preparar para a abertura de capital. A grande maioria delas, e falo com conhecimento e vivência neste assunto, teve ou tem que recriar o próprio negócio para que ele possa se tornar tangível num pedaço de papel tecnicamente elaborado. Muitas empresas altamente lucrativas, na cabeça de seus sócios, tiveram, enfim, que dar atenção ao formato de suas contratações de funcionários, ao modo de formalizar suas negociações, vender de maneira transparente, desenvolver novos produtos que aumentem a visibilidade de sua geração de caixa e principalmente, demonstrar que seu modus-operandi é gerador de caixa e não de contingências.

Portanto, o processo de abertura de capital foi altamente positivo para o ambiente de negócios brasileiro como um todo, pois aliado a toda esta mudança de comportamento todo investidor que também, muitas vezes, é parte de seu mercado consumidor passou a fiscalizar cada passo da empresa rumo ao lucro, mas agora, um lucro responsável, pautado na ética, qualidade técnica e formalidade.

Excelente seria, se todas as empresas tivessem de alguma forma, acesso ao mercado de capitais. Além de reduzirmos o custo do dinheiro, o desenvolvimento do país seria muito mais democrático e as empresas teriam mais respeito pelo seu mercado e maior transparência com a Sociedade. A informalidade seria repensada, pois deixaria de ser uma vantagem competitiva, ao menos, com a intensidade com que percebemos todos os dias.

O mais importante de tudo, é que todas estas mudanças organizacionais, vieram para ficar e passam a incorporar a cultura das empresas. Esta nova forma de pensar sobre o mundo dos negócios veio para ficar, pois é o próprio capital que esta impondo as regras e os valores que todos sabemos que deveriam ser respeitados mas que, infelizmente, são deixados de lado quando o capitalismo sem sentido e desenfreado, acredita que vantagem é sinônimo de lucro e que oportunismo é igual a empreendedorismo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Estudante de contabilidade vai se dar bem!


A Smart Business acaba de lançar em sua filial Ribeirão Preto um desafio aos estudantes de contabilidade. Aqueles que se saírem melhor irão ganhar um prêmio no valor de R$ 3.000,00 e poderão ser efetivados.

A oportunidade esta disponível, o estudante poderá testar na prática o que realmente aprendeu na faculdade.

Participe, divulgue aos seus amigos. Agora sua carreira vai acelerar em segundos.

domingo, 2 de agosto de 2009

Smart Business volta a ser associada AMCHAM


A unica consultoria contabil que tem filiais em Ribeirao Preto e Salvador e que possui escritorio fora do Brasil volta a se associar a Camara Americana de Comercio com o firme proposito de trazer ainda mais beneficios aos pequenos e medios empreendedores. Aproveite e conheca melhor a verdadeira consultoria contabil brasileira. Valorize a informacao gerencial e financeira da sua empresa, não pague meio salario minimo por meia hora de trabalho mensal, faca a contabilidade trazer lucros para o seu negocio!